
Uma grande festa no Ondara Palace, em Campo Grande, celebrou no domingo (21) a filiação do ex-governador Reinaldo Azambuja ao Partido Liberal (PL).
O evento também consolidou a entrada de 19 prefeitos do interior do Estado, muitos deles oriundos do PSDB, legenda que Azambuja ajudou a estruturar e liderar por três décadas.
Entre os gestores que assinaram ficha estão Juliano Ferro, de Ivinhema, e Marcos Calderan, de Maracaju. Representando os colegas, Ferro destacou o simbolismo da migração coletiva e afirmou que o movimento dá ainda mais peso político ao PL em Mato Grosso do Sul, reforçado pela articulação de Azambuja.
O governador Eduardo Riedel (PP) fez questão de sublinhar a relevância do ex-governador no cenário nacional, afirmando que a direita brasileira não pode, em 2026, abrir mão da presença de Reinaldo no Senado.
Segundo ele, o ex-governador poderá se somar a nomes como Rogério Marinho e Tereza Cristina na defesa dos interesses do País. “Esse é um momento para construir uma força de direita, não dividir. É hora de estar juntos e levar adiante uma grande agenda para Mato Grosso do Sul”, declarou.
Na Assembleia Legislativa, a adesão em massa foi destacada pelo deputado estadual Coronel Davi, que considerou a movimentação um passo estratégico para consolidar a direita no Estado. Em seu discurso, ele também citou a “perseguição” ao ex-presidente Jair Bolsonaro e apontou Azambuja como peça-chave nesse reposicionamento político.
Já no âmbito federal, o deputado Rodolfo Nogueira, conhecido como “Gordinho do Bolsonaro”, reforçou o tom de otimismo em relação a 2026. Ele projetou que Bolsonaro estará elegível e defendeu que a união em torno do ex-governador Reinaldo Azambuja fortalece o PL e prepara Mato Grosso do Sul para ter protagonismo nas próximas eleições.
(Foto: Alice Assis/Top Mídia)
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