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Fábricas de celulose disputam mão de obra e pressionam mercado em Mato Grosso do Sul

A chegada de grandes empreendimentos de papel e celulose a Mato Grosso do Sul está gerando uma corrida por trabalhadores qualificados. Somente a Arauco e a Bracell, que implantam novas unidades em Inocência e Bataguassu, preveem juntas a necessidade de 26 mil profissionais no pico das obras.

O cenário, no entanto, esbarra em um desafio: a escassez de mão de obra disponível. Empresas como Suzano, Eldorado, Arauco e Bracell — responsáveis por investimentos bilionários no estado — enfrentam dificuldades para preencher cerca de 25 mil vagas abertas no setor.

Para driblar o problema, iniciativas como o programa Inclusão Produtiva – Ascende Brasil e parcerias com Senai, Famasul e Senar têm investido na capacitação e inserção de trabalhadores. A Arauco, por exemplo, precisará de 14 mil funcionários na fase de construção de sua planta em Inocência, município com pouco mais de 8 mil habitantes. Já a Bracell estima empregar 12 mil pessoas durante a obra e manter cerca de 2 mil postos fixos após a operação.

Além de impulsionar a economia, a disputa por profissionais qualificados reposiciona Mato Grosso do Sul como um dos polos mais estratégicos do país para a indústria de celulose, mas também expõe a urgência de políticas robustas de formação e retenção de mão de obra.

Imagem: Divulgação

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