
A rodovia MS-240, que liga os municípios de Paranaíba e Inocência, poderá em breve passar a ter cobrança de pedágio, caso seja confirmada sua inclusão no Rodar MS, programa estadual de concessões rodoviárias. O trecho é considerado estratégico para futuros investimentos em infraestrutura viária e está na mira do Governo de Mato Grosso do Sul para integrar uma das modalidades previstas no projeto, que vão desde contratos de restauração e manutenção até Parcerias Público-Privadas (PPP) e concessões tradicionais.
O Rodar MS é uma iniciativa do Governo do Estado em parceria com o Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (Bird), e prevê a contratação de uma operação de crédito no valor de US$ 250 milhões, o equivalente a aproximadamente R$ 1,39 bilhão na cotação atual. A proposta está em fase de elaboração do termo de referência para contratação dos estudos técnicos, etapa que antecede a definição dos trechos que receberão investimentos.
Com fluxo crescente de veículos, a MS-240 ganha destaque no estudo por seu potencial de viabilidade econômica, o que pode acelerar sua escolha como uma das primeiras concessões. Caso seja contemplada, a rodovia receberá melhorias em segurança viária, gestão ambiental e social, além de monitoramento de pontos críticos com alto índice de acidentes, conforme a metodologia internacional iRAP.
Além do trecho entre Paranaíba e Inocência, outros corredores rodoviários que podem entrar na lista de concessões incluem as rodovias MS-141, MS-145, MS-290, MS-475, MS-488, MS-134, MS-274, MS-276, MS-395, MS-473, MS-476, MS-480 e MS-377, segundo o Escritório de Parcerias Estratégicas (EPE).
O programa não se limita à recuperação asfáltica, mas propõe uma abordagem moderna e integrada da malha viária estadual, com foco em sustentabilidade, eficiência logística e redução de acidentes.
Para os moradores e usuários da MS-240, a possibilidade de implantação do pedágio divide opiniões, já que representa um custo adicional, mas também promete estradas mais seguras, bem conservadas e com maior capacidade de tráfego, fortalecendo a conexão entre importantes polos econômicos da região.
O governo estadual ainda não divulgou uma data oficial para o início da cobrança ou para a conclusão dos estudos, mas reforça que a prioridade é garantir qualidade e segurança no transporte rodoviário em Mato Grosso do Sul.
Imagem: Divulgação